quarta-feira, 31 de março de 2010

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Jornalismo econômico contemporâneo‏ - 19/03

Texto por Aline Chieza

JORNALISMO ECONÔMICO: HISTÓRIA E PROCESSO

(Fonte: IN BASILE, Sidnei. Elementos de jornalismo econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2002).

A história da imprensa econômica no Brasil ainda está pendente. Durante os anos 60, Assis Chateaubriand estimulava os jornalistas a fazerem o máximo de suas competências e habilitações, mas não auxiliava a construir a dignidade da profissão. Fez grandes jornais, jornalistas e grande jornalismo, mas também estimulou a corrupção e do seu império pouco ficou.

Logo após sua morte, nos anos 60, se estruturou a moderna imprensa brasileira. Depois do golpe militar de 1964, os meios de comunicação sofreram por parte dos militares. Eram pressões que suspendiam uma série de garantias constitucionais e inibia a liberdade de expressão. Com poucos empregos disponíveis, os jornalistas perceberam que as portas estavam se fechando cada vez mais.

Nos anos 70, começou o ciclo de crescimento, que ficou conhecido como “milagre brasileiro”. Nesse período teve baixa inflação, elevados níveis de crescimento econômico e endividamento do setor público. No início dos anos 80, os recursos levantados no início do ciclo foram utilizados na construção de obras de infra-estrutura social. Foi a fase do crescimento exponencial das empresas estatais.

O jovem colunista da Folha de São Paulo Joelmir Beting, buscava explicar para o grande público o que significava a linguagem economês. Beting, no final dos anos 60, ganhou uma coluna onde explicava para o público na linguagem mais simples, ou melhor, do economês para o português. A partir daí, as pessoas começavam a compreender.

PAUTA, TEXTO E EDIÇÃO NO JORNALISMO ECONÔMICO

(Fonte: Adaptado de BASILE, Sidnei. Elementos de jornalismo econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2002).

Tudo se começa pela pauta, então a reunião de pauta é muito importante no jornalismo. Para se desenvolver pautas originais é preciso:

Desenvolver as próprias idéias de pauta;
Não ficar muito tempo no telefone;
Fazer duas entrevistas por dia;
Usar agências, internet, releases como fontes de informação.

Quando se faz uma reunião de pauta é preciso de muito bom humor. Sendo assim, o bom humor ajuda a florescer a criatividade. Vale lembrar também que o planejamento editorial é importante, pois ajuda a perceber quais são as expectativas dos telespectadores, leitores e ouvintes, dando à eles uma boa notícia. É bom usar muitas pesquisas como fontes de adequação das pautas.

No jornalismo econômico, procura-se escrever para as pessoas mais interessadas em dinheiro, ou seja, como produzir, consumir, poupar e investir. São geralmente empresários, executivos, homens e mulheres de todas as raças que se interessam em saber tudo sobre dinheiro. Precisamos ser rápidos, atentos, competentes, descritivos, emotivos para que assim as pessoas se voltem para nós e leiam nossos textos.

A fonte pode ser um problema para o jornalista, se despejar muitos números. É preciso pegar o que vale mesmo a pena e jogar fora o resto. Recorrer a recursos de texto e edição com infográficos, tabelas e recursos de ilustração facilitam a informação, permitindo que ela se torne atraente.


Editar é o mesmo que escolher. Então, quando se edita é preciso comunicar um ponto de vista, fazer um exercício de equilíbrio e cobrar com sabedoria.
Para saber melhor a forma de organizar a edição, a escola adotada pela Gazeta Mercantil e outros jornais internacionais foi a de separar a economia por setores. A forma mudou um pouco nos últimos anos. Os jornais continuam realizando a edição por cadernos e cobrindo setores.
O fim e a frente do livro devem conter seções fixas e colunas que visam ao leitor promessa da revista, aquilo que se propõe a fazer. Também deve se concentrar parte da publicidade.
No meio do livro fica o “horário nobre” da edição. Lá deve estar a matéria de capa e histórias da edição, aquelas que tem mais pesquisas e entrevistas, e um espaço aos recursos visuais da edição. É a área que deve ter entre 50 a 60% das páginas editorias. Essa é a área onde o leitor sabe que poderá ler sossegado.

terça-feira, 16 de março de 2010

Enquete: Na sua opinião, Como anda a economia brasileira?

"Temos que separar a crise em dois momentos. Até setembro de 2008, discutíamos a crise do subprime quando ainda não havia o problema dos bancos. Até esse momento, o Brasil sentiria muito pouco a crise por várias razões. A economia estava sólida
Havíamos diversificado nossas exportações. Os bancos brasileiros tinham maior solidez e havia maior controle do Banco Central. Quando veio o Lehman Brothers [quebra do banco americano de investimentos em setembro de 2008], aconteceram duas coisas graves.
O dinheiro desapareceu. Uma empresa como a Petrobras passou a pegar empréstimos na Caixa que seria destinado a pequenas empresas brasileiras.
Tem setores diferenciados. Não pode colocar todo mundo no mesmo barco. Tem o setor automobilístico que é dinâmico, mas depende de orientação da matriz. Como a matriz, estava numa situação muito delicada, a orientação recebida aqui era para colocar o pé no breque.
Tinha o setor siderúrgico, com 60% da produção para exportação, que, de repente, minguou. A Vale exportava quase tudo o que produz de minério. Na hora em que caiu a demanda da China, houve um breque. O que me deixou decepcionado é que as pessoas deveriam ter tido a paciência para ver o tamanho do buraco.
Quando dizíamos que o Brasil seria o último a entrar na crise e o primeiro a sair, nós estávamos convencidos do potencial do Brasil e do mercado no. Há anos venho dizendo: o problema do Brasil não é o custo final do carro, o problema é saber se a mensalidade que o ador vai pagar cabe no seu holerite.
Hoje é um fato consagrado no mundo inteiro: o Brasil hoje é o país mais bem preparado e o que melhor enfrentou a crise.
Crescimento Positivo, entre 1% e 1% e pouco. Se não houvesse a brecada brusca entre dezembro e janeiro, poderíamos ter crescido 2,5%, 3% com certa tranquilidade. O importante é o sinal para 2010." (Diogo Rodrigues, vendedor)