quarta-feira, 28 de abril de 2010

Campanha nova para driblar a corrupção

Os políticos estão cada vez mais sendo analisados pela população que não agüenta mais ver tanta corrupção. Sendo assim, as pessoas buscam driblar a corrupção, correndo atrás de seus direitos e pesquisando sobre os candidatos.
A campanha Ficha Limpa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é de atividade popular. Têm como foco principal reparar aspecto ou perfil dos candidatos e candidatas que estão devendo para justiça. A idéia da campanha juntou mais de 1,6 milhões de nomes escritos, segundo a (CNBB) Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Para o advogado Luciano Caparroz Santos, o objetivo da campanha é unir as pessoas interessadas em participar do aperfeiçoamento do processo eleitoral. “Temos como foco o combate a corrupção eleitoral. O Projeto de lei 9840, pretende estabelecer normas a questão da vida decorrida anteriormente ou pregressa dos candidatos”, explica Santos.
A votação do projeto vai ficar para maio. Os políticos envolvidos com crimes que tem a ver com racismo, terrorismo entre outros, não poderão concorrer nas eleições.
De acordo com o juiz de direito Márlon Reis, o povo brasileiro precisa rever seus conceitos sobre a política. “O principal aspecto da campanha é sem dúvida o cultural. Quem pensa que estamos querendo que exista mais uma lei está muito enganado. As pessoas precisam mudar o modo como encaram a política e essa foi a melhor via que encontramos para buscar o envolvimento de todos. Queremos que ao final dessa etapa as pessoas estejam não apenas dispostas a ver o cumprimento da Lei da Ficha Limpa, que temos esperança de ser aprovada, mas de efetivamente votar com um pouco mais de cuidado, pensando na confiabilidade que o candidato transmite”, conclui Reis.
Para saber mais informações, acesse: http://www.mcce.org.br/node/15

terça-feira, 27 de abril de 2010

Assembléia Legislativa: Um Oásis político

A sociedade ainda desconhece a verdadeira importância dos parlamentares na política, segundo o Superintendente Legislativo, Enilto José dos Santos. “Os políticos representam a sociedade que os elegeu. Os eleitores tem o dever de cobrar ações deles”, explica Santos.
Segundo os artigos 31 e 32, do capítulo V, do Regimento Interno e Código de Ética Parlamentar da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, os deputados, no exercício de ordem, tem obrigação, além de outras práticas, solicitar a defesa dos interesses populares e estaduais sem obter vantagens indevidas encima disso.
Conforme a Superintendência Legislativa, não são apenas obrigações que um deputado precisa ter. Com muito estudo das leis, alguns são até demandados pela sociedade. Eles têm ainda o dever de fazer seu exercício de ordem em todo o estado, entrar em qualquer meio ou repartição municipal ou estadual. Podem investigar documentos que julgue ter algum proveito para a função de parlamentar.


Práticas x obstáculos

Apesar do principal cargo de um parlamentar ser a imagem popular, há muita contrariedade que não os deixam governar bem. Para o político cientista André Marenco, o maiores dúvidas são as restrições enfrentadas pelo Poder Legislativo, resolvidas pela Constituição Federal. Segundo ele, toda a atividade sobre a matéria orçamentária, que repercuta em gasto, é de responsabilidade do Poder Executivo. “Isso faz com a população, muitas vezes, não entenda”, diz Marenco.
Para o deputado Marco Alba (PMDB), o trabalho de um parlamentar tem que ir além de fazer leis e controlar: “devemos cooperar para a formação, conhecimento e melhoria na vida das pessoas. Nosso compromisso é com o povo gaúcho”.
De acordo com o deputado Paulo Brum (PSDB), os parlamentares são eleitos para proteger os interesses dos cidadãos. Dando mais importância na articulação de leis que melhorem a sociedade, e controlando o Poder Executivo. “Eu quis ser político para lutar por isso: trabalhar pela boa qualidade de vida”, destaca.
Diante de todas as respostas fornecidas pelos parlamentares, a sociedade acredita ainda que eles não fazem muito pelo Estado. “Quando eleitos, a maioria esquece quem os elegeu. Lembram somente na hora de votar mesmo, ou seja, de quatro em quatro anos”, diz o engenheiro agrônomo Julci Pires. Oposto a isso, os deputados garantem que os processos aprovados são mesmo lentos, pois todos os projetos apresentados na Assembléia, tem que passar pelos meios administrativos.
Para a estudante Karine Kotlewski, que votou pela primeira vez na última eleição, o principal objetivo de um parlamentar tem que ser a defesa dos interesses de seus eleitores. Ainda que goste muito de política, a jovem concorda também que, muitas vezes, os políticos só pensam em seus eleitores no tempo que antecede a eleição. “Chegam só de quatro em quatro anos. Com objetivo único de ter garantido o voto”, desabafa Machado.


Progressos políticos

Conforme Marenco, é possível seguir em duas direções ao aumentar a participação do Legislativo na certeza sobre políticas públicas e fazer melhor seu trabalho, vigiando o Poder Executivo. Diferente disso, ele fala que é preciso melhorar a fiscalização e a obrigação de responder pelos atos cometidos pelo eleitor sobre os representantes. “Isso se dá pelo término de votos sigilosos e por processos que se tornam fáceis ao eleitor unir seu representante não só com as próprias dúvidas, mas com categorias políticas mais urgentes para o país”, conclui o cientista político.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A vida difícil dos aposentados nos dias de hoje

Atualmente muitos aposentados enfrentam situações complicadas no dia- a dia. Assaltos em bancos, filhos desempregados que precisam de ajuda financeira, gasto excessivo com remédios. Sendo assim, em vez de terem uma vida tranqüila depois de trabalhar uma vida inteira, resta à eles enfrentar problemas deste tipo.
Segundo a professora aposentada Neusa Pires, é preciso muito equilíbrio para enfrentar as dificuldades nos dias de hoje. “Precisamos estar sempre atentos nas saídas de banco, atenção total nas ruas, pois os marginais estão sempre dispostos a atacar alvos frágeis como nós, os aposentados”, explica.
Os aposentados enfrentam muitas filas em bancos para tentar solucionar seus problemas, e muitas vezes, se decepcionam com o mal atendimento e informações erradas.
Para a aposentada Darci Pires Rigodanzo, os empréstimos fazem os aposentados se afundar mais em dívidas. “Fui ao banco falar com meu gerente sobre empréstimos, e fui muito mal atendida. Fiz um empréstimo pensando em ajudar meu filho a quitar suas dívidas e me decepcionei. Meu gerente passou uma informação errada sobre empréstimo e, com isso, me atolei mais em dívidas. Graças a Deus consegui quitar tudo, mas foi com muito sofrimento. Os aposentados deveriam ter uma atenção especial”. conclui.
Com a medida Provisória 475 que aborda assuntos do reajuste da aposentadoria aprovada no Senado, as pessoas que recebem os ganhos de um salário mínimo do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) obterão suas vantagens padronizadas novamente em 7,72%.
Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), resta neste instante ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva dar a sentença se proibirá o texto sancionado pelo Congresso. “Incapacidade moral seria permitir o fator previdenciário que causa desgosto os mais humildes. Neste momento, nós adquirimos autonomia entre as autoridades, nós todos agimos conforme nosso conhecimento. E o presidente Lula agirá conforme o dele”, explica Paim.

Para mais informações acesse: http://www.senadorpaim.com.br

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vida de bombeiro – o dia a dia de um anjo da guarda


1º Comando regional dos bombeiros - Porto Alegre

A vida de bombeiro não é nada fácil. Sempre prontos para ajudar quem precisa, os “anjos da guarda” vivenciam momentos difíceis na profissão, mas sempre atendendo as ocorrências com rapidez e dedicação.

Segundo Vanise Schneider, soldado do 1º Comando Regional de bombeiros, a preparação começa cedo, na mudança de turno. É realizada a limpeza e manutenção da viatura do quartel e dos equipamentos. A guarnição que vai para o serviço troca informações com a equipe que entra de serviço. “Entre um chimarrão e outro, a conversa flui naturalmente. A pauta se restringe a assuntos pessoais, pois a ética profissional não permite expor os atendimentos. O ouvido permanece atento ao sinal de emergência, que pode soar a qualquer segundo nas campainhas instaladas pelo quartel”, comenta.

Conforme Vanise, a central 193 recebe as ocorrências, faz a triagem e avisa o posto de bombeiros. Ao soar a campainha, a guarnição corre em direção a viatura que em poucos segundos deixa o pátio do estacionamento com a sirene devidamente ligada.

Segundo a soldado Schneider, os bombeiros trabalham 24 horas por dia, sendo que 72 horas são para descanso. “Mas só podemos ter certeza do horário do início do plantão, quando acontece nos últimos 30 minutos um chamado, e não há como esperar”, explica Schneider.

Nessa profissão, nenhum dia é igual ao outro. O Corpo de bombeiros não atende somente acidentes e incêndios, mas também socorro à animais, suicídios, desaparecimentos em florestas e matas, afogamentos, extermínio de abelhas, entre outros.

Conforme Vanise, o corpo de bombeiros do 1º Comando Regional, atende em média vinte ocorrências por dia. “No ano passado, foi um total de 3.779 ocorrências. No verão a solicitação mais comum é a de extermínio de abelhas e marimbondos. Em novembro do ano passado, atendemos 210 ocorrências deste tipo, enquanto que em julho foram apenas nove chamados. Outra ocorrência que tem grande número de solicitações é o incêndio, sendo que, no ano de 2009, foram 1201 ocorrências atendidas”, explica.

“Cotidianamente arriscamos nossas vidas pela vida do próximo, mas fazemos isso com muito orgulho, prazer e satisfação de dever cumprido”, conclui Schneider.

Para mais informações, acesse:

http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/bombeiros/index.htm