“jornalista cidadão”

http://portal.crie.coppe.ufrj.br/portal/main.asp?TeamID=&ViewID={CC12FE28-E30E-41C1-B204-E800431A247A}¶ms=itemID={7DDB04BB-3EDC-4C64-A6B3-0222C6A7FC70}&UIPartUID={284D2BCE-A8AD-478A-8062-0CA5C23724B3}.
De acordo com o sociólogo ex-coordenador da Coordenadoria do Governo Eletrônico da Prefeitura de São Paulo, e ex-diretor do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação Sérgio Amadeu da Silveira, a internet está muito mais rápida na transmissão das notícias do que o meio impresso. A divulgação de vídeos, fotos e áudios podem estar em uma notícia apenas no ambiente digital. Porém o modo de produzir informação é bem maior que a distribuição.
O jornal "OhMyNews" (www. OhMyNews .com) da Coréia do Sul atingiu mais de 2 milhões de leitores por dia. A produção é responsável por isso. Pessoa que colaboram e os próprios leitores produzem os textos. O jornal existe desde 2000 e foi feito pelo jornalista coreano Yeon Ho. O jornalismo colaborativo que é feito pelos jornalistas cidadãos, iniciou em 1989, e o Yeon Ho preparou diversas palestras para a "Revista Mal”, sobre o ato de democratizar a mídia. Com isso, nomeou "Qualquer cidadão é repórter".
O jornal paga aos jornalistas cidadãos 30 dóलारेस।A pesquisadora brasileira Ana Brambilla aprofundou o estudo do modelo "OhMyNews" e terminou produzindo matérias sobre seu país. Esse modelo junta jornalistas diplomados e jornalistas cidadãos. Mas, os editores que são os jornalistas profissionais, é que decidem quais as matérias vão ser publicadas.
A brasileira Ana concluiu sua pesquisa sobre a procedência do jornalismo cidadão, escrevendo que o jornal "OhMyNews" têm diferente relacionamento com a notícia e o público, fazendo nascer novos repórteres com diversas opiniões. Não existe mais a notícia apurada e editada. O jornal faz da notícia uma conversa entre cidadãos-repórteres e leitores, competentes e intimados a interpor a sua autoridade na mensagem.
De acordo com o autor do livro O nobre amador Andrew Keen, a web 2।0 passa uma cultura fragmentada e não sabe concentrar a atenção das pessoas। A Wikipédia não sabe fazer com que as pessoas se concentrem naquilo estão fazendo। Os “jornalistas cidadãos” como os repórteres, comentadores e críticos erguem a bandeira do nobre amador। O jornal "OhMyNews" precisa ser mantido com mais ou menos 2 milhões de dólares, e esse valor mantém 60 repórteres e um canal de TV pela web. O que se tira da experiência coreana é a participação constante dos jornalistas cidadãos e a qualidade dos textos.

Conforme o autor do livro a política da participação Henry Jenckins, o objetivo maior do ex vice-presidente democrata Al Gore que lançou em 2005 um novo canal de notícias na TV a cabo o Current, era a participação dos jornalistas cidadãos. O caminho da Current foi pela web, onde a população compartilhava para a televisão, suas criações. Porém a iniciativa da BBC não seguiu o mesmo caminho e sim o contrário, disponibilizando conteúdo televisivo aos impulsos participativos da cultura digital. A indústria midiática está criando formas de vender conteúdo aos consumidores e assim, conquistar o consumidor.
O ambiente digital está inovando a forma de fazer jornalismo, onde pessoas informam pessoas e assim, qualquer um é repórter. O Digg é um exemplo, é um dos sites mais procurados nos Estados Unidos e criado por internautas.