sexta-feira, 21 de maio de 2010

O fim do rádio convencional

Trabalho de Produção e edição em áudio
Nome: Aline Chieza

As rádios dependem, cada vez mais, da tecnologia. As recentes inovações as obrigam a adaptarem-se às novas tecnologias para manterem o seu nível de competitividade. De outro modo sucumbem. As empresas que não se preocupam com a redução de custos, não têm futuro. Dentre os meios de comunicação, a persistência de uma mídia em particular vem chamando a atenção na última década: o rádio. Tendo em vista as inovações e a popularidade alcançada pelas novas tecnologias, cada vez mais a sociedade contemporânea vai se dando conta de que, apesar da “simpatia” que o consumidor tem em relação a este veículo, o rádio analógico encontra-se na iminência de se tornar um aparato obsoleto. Podcasting, Web Radios, Digital Audio Broadcasting (DAB), Digital Satellite Radio, Digital Radio Mondiale (DRM), são muitas as opções que vêm emergindo ao atual modelo analógico. O rádio analógico está vivendo hoje um período similar ao que viveu o disco de vinil no começo dos anos 80, quando a indústria começou a planejar como despejaria nas prateleiras os primeiros compact discs. Ainda não está definido qual será o padrão que o sucederá, mas seu fim já vem sendo acertado.
As novas tecnologias digitais estão disponíveis e seu potencial ainda não foi avaliado em toda sua extensão. Seguindo a atual tendência de convergência de mídias, o rádio será apenas mais uma opção na tela de um telefone celular ou ao alcance de um clique no mouse do computador. Nas últimas décadas, em função de uma presença mais efetiva das novas tecnologias, está ocorrendo transformações profundas nas chamadas indústrias culturais. Em função disso, vem crescendo o número de investigadores que estão preocupados em analisar as continuidades e as rupturas na dinâmica da indústria da comunicação (em seus mais diferentes setores) neste período de transição para a chamada Era Digital. A nova evolução tecnológica, decorrente da digitalização e otimização de processamentos digitais, teve início nos dispositivos de telecomunicações. O impacto destas evoluções nas redes de telecomunicações, e nas empresas prestadoras destes serviços, está em curso inicial, mas já entende-se avassalador. Modelos de negócio, fusões e investimentos ou transformadores estão em elaboração. A tecnologia digital neutraliza fronteiras entre serviços de redes distintas, exigindo ousadia empresarial. O mundo telecomunicações avança sobre serviços até então, distinta radiodifusão. Usuários-ouvintes são seduzíveis, especialmente, pelas aplicações da tecnologia que estão materializadas em dispositivos personificados. Surgiram diversos sistemas de radiodifusão digital que propõem melhoria na qualidade sonora e maior resistência a interferências. Estes sistemas permitem multiprogramação e transmissão de dados em baixas taxas, admitindo-se serviços adicionais aos programas de áudio, exclusivamente, adaptáveis às condições.
O processo de reestruturação empresarial que envolve demissões e enxugamento de estruturas, sobrecarrega os funcionários remanescentes, que estão apenas começando nas emissoras de rádio analógicas. Com a defasagem de sinal, até as formas convencionais de participação – debate ao vivo, por telefone, ficam inviabilizadas. A convergência tecnológica, vai de encontro aos ideais de livre difusão da geração podcaster.

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